sábado, 4 de abril de 2009

Beeing alone

Dia desses li num outro blog, que não estamos mais sozinhos, quando estamos conectados na internet. Será mesmo?
Fui procurar meus amigos virtuais, entre os zilhões que tenho no orkut, msn, gtalk, etc... e ali encontrei a minha resposta. Sim, estou sozinha entre zilhões de possibilidades de não estar.
Comecei a teclar com uns amigos e amigas, e a sensação do vazio de se estar sozinho não passou.
Na realidade o que acontece é que na internet não estamos sozinhos, mas podemos nos sentir sozinhos. E era o que eu sentia naquele momento. Tem uma máxima que diz que você pode se sentir sozinho, mesmo estando entre milhões de pessoas, num estádio de futebol, por exemplo. Era bem esse o sentimento que eu senti quando li aquele blog (pena que perdi a url).

E cá estou eu de novo, com o mesmo sentimento, a mesma sensação... meu namorado do outro lado da linha, kilômetros de distância, se fazendo (tentando) sentir, mas continuo aqui, sentada no meu divã, tv ligada, filminho na tela (btw, O amor não tira férias), mas aquela sensação de vazio, de carência, de solidão, permanece dentro do meu peito, da minha mente, da minha alma.

O negócio é curtir esses momentos de solitude e continuar assistindo esse filminho água-com-açúcar, porque vai ser o mais perto de romance corpo-a-corpo que vou chegar hoje...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quando dizer Eu te amo

Tenho visto alguns casais novos no meu círculo de amizade e tenho os observado. Alguns estão juntos a apenas 2, 3 meses e já se declaram amando a outra pessoa a ponto de dizer aquela famigerada frase: eu te amo. Pode-se amar alguém de maneira tão intensa a ponto de dizer que AMA a outra parte? Isso é amor ou paixão? Onde termina a linha tênue da paixão e começa o amor? Amar vale a pena? O que é o amor afinal? [Tô falando de amor entre homem e mulher, não os outros váaaaarios tipos] Afinal de contas, quando devemos dizer "eu te amo"?

A frase é muito fácil de ser falada, acredito que devemos praticar bastante, com nossos pais, avós, irmãos, sobrinhos, amigos porque de certa forma, amamos os que estão ao nosso redor de um jeito bem diferente, do que amamos aquele cara que muda a nossa cabeça.

Eu tive um relacionamento com um cara que era um amor, fazia tudo por mim, me tratava como princesa. Ficamos uns 3 meses, e por motivos alheios a nossa vontade, não deu certo. Mas o que eu senti foi amor sim. Falava todo dia "eu te amo". Mas o amor não foi forte suficiente pra continuarmos e atravessarmos os percalços que a vida colocou no nosso caminho. Mas ao menos ficou a amizade.

Um outro relacionamento, maior do que este, o cara também era legal comigo, mas muito ciumento. 5 meses e nada de eu dizer (nem ouvir) a tão sonhada frase. Ele era muito possessivo, o que torna a pessoa egoísta. O possessivo vê somente os seus direitos, não vê deveres e nem confia... Diferente de quem ama, que confia cegamente na pessoa amada. Eu confiava nele, e acho até que amava, mas por orgulho, nunca disse isso pra ele. Nem ele pra mim. Ciúmes é um bom tema pro próximo post.

Pra mim, o amor se expressa de diversas formas além de apenas aquela frasezinha. Só que na maioria das vezes, a gente não vê, não percebe, ou não dá valor aos pequenos atos. Dizer que tá bonita hoje, que a blusa combina com vc, que a calça fica legal, que vc emagreceu (nem que seja mentira), que seus olhos são sedutores, que seu sorriso é malicioso, tudo isso são modos de se dizer "eu te amo" que muitas vezes nos esquecemos, ou nem damos valor.

E ser recíproco deve ser obrigatório nessas horas, porque acredito que o homem que tá do teu lado, falando essas coisas meigas, deve ser um puta cara legal, e que você deve sim, reconhecer e agradá-lo.
Constantemente acontecem enganos, entre amar e ser amado, onde um ama, já o outro, aproveita esse amor para abusar ou extorquir com coisas materiais, ou negando a reciprocidade. É triste mas é verdade. Hoje me dou conta de que já perdi uns caras bons, porque não reconheci esses detalhes. Até o possessivo-ciumento era um cara legal, fazia os tais pequenos gestos, eu não soube reconhecer e perdi mais uma vez.

Mas eu não desisto, estou em busca do homem ideal, pai dos meus filhos, amigo leal, companheiro pra tudo. Enquanto isso, só acho alguns bons PA´s...